Volto ao tema porque ainda ouço,
nos corredores, a cantilena de que “universidade está muito longe do mercado”, “não
forma para o mercado” e coisas do gênero. Reafirmo uma crença antiga: a
universidade não deve formar para o mercado. Porque o mercado não é o único
ente do mundo, da vida. Melhor: do mundo da vida. Considerar que a universidade
deve “formar mão-de-obra para o mercado” é reduzir o papel da universidade a
nada. É transformá-la em uma “mera escola técnica”. À universidade cabe ousar.
Inclusive, no posicionamento em relação ao próprio mercado. Não deve existir
para reafirmá-lo (o mercado) como a única forma de felicidade na Terra. Ao
contrário, a universidade tem o dever de ser o espaço da contestação de todo o
tipo de status quo. Para que não perca a razão da sua existência.
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