Durante anos acreditei que a universidade,
com suas ideias de liberdade e respeito às diversidades, poderia mudar o mundo.
Lego engano! A universidade, ao contrário, reflete a sociedade, com todos os
seus vícios. E reafirma isso a cada episódio. A universidade que temos hoje no
Brasil, com raríssimas exceções, muito provavelmente admira Donald Trump e
idolatra Jair Bolsonaro. Não duvido, inclusive, que ajude a elegê-lo presidente
do Brasil. Ë uma universidade das alianças esdrúxulas e da assepsia política.
Que mal se importa com os interesses coletivos, que toma decisões, que deveriam
ser institucionais, baseada em interesses individuais e que se acovarda diante
da picaretagem oficialmente assumida. Universidade que não quer mudar o Brasil,
mas, nele se refletir ou dele ser reflexo. Uma universidade de puritanos
canastrões similares ao brasileiro verde-amarelo CBF: que discursa contra a
corrupção, mas, a aceita cândida e mansamente. Olhe para os lados, leitor e
leitora. Veja se encontra uma universidade diferente. Se a encontrar,
avisem-me: quero retomar a ingenuidade!
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Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
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