Há um furo tremendo na lista dos chamados “estudantes irregulares” junto ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Vejam bem! O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) conseguiu transformar o Enade em componente curricular obrigatório. Em tese, seleciona estudantes que tenham concluído de 7% a 22% dos créditos do curso na categoria ingressantes e de 80% a 100% do curso como concluintes, ou sejam, finalistas. O problema é que essa seleção é feita pelas próprias universidades e não há punição para ingressantes que não tenham realizado o exame e sim para finalistas, pois esses ficam impedidos de colar grau. Resumindo: se alguém foi inscrito como ingressante e não compareceu para fazer o Enade, fica na lista do Inep como irregular a vida inteira mas não acontece nada. Porém, tempos depois, se for selecionado para realizar o examine com concluinte, aí sim, se não comparecer ou não for inscrito, só há um caminho para colar grau: convencer um juiz de que o Enade não pode ser cobrado ao fim da integralização do curso. Muitos já conseguiram isso.
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