Ao fazer o apelo aqui, no início do ano, para que professores e técnicos pusessem a mão na consciência e buscassem, cada um e cada categoria, descobrir onde estava o nó da agonia do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi por ter “quase certeza” de que se tratava de má-gestão. Não deu outra. Mesmo sem concluir o relatório, o coordenador geral dos hospitais universitários do Ministério da Educação (MEC), Celso Fernando Ribeiro de Araújo, detectou problemas de gestão. Que as condições físicas do HUGV são precárias nem precisava o senhor Ribeiro de Araújo ter se deslocado de Brasília para saber. O professor Dirceu Bededicto Ferreira, à época vice-diretor, juntamente com o médico assistencial Raymisson Monteiro, então diretor, fizeram o mais perfeito e profundo diagnóstico que o Hospital já teve nos últimos anos. Tomaram as medidas administrativas mais corretas para sanear as dívidas do HUGV e o hospital “respirar” financeiramente. Nas eleições seguintes para a escolha da direção do Hospital, em função de manobras e mais manobras da Administração superior da Ufam, denunciadas, inclusive à Justiça Federal, Monteiro perdeu por míseros seis votos de diferença. Está mais do que na hora de a comunidade do HUGV medir competência administrativa e não competência populista na hora da escolha dos diretores. Caso não, o HUGV respira por aparelhos, os tubos são retirados quando aparece algum socorro (financeiro, é claro), mas o doente não sai da UTI nem com reza.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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