A agonia do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) parece não ter fim. As soluções inicialmente propostas ficaram no campo das promessas e nada se resolve. O certo é que se precisa tomar uma decisão política que exige coragem e ninguém toma. O HUGV não tem as mínimas condições físicas de funcionar como está. Reformas e mais reformas não passam de um sumidouro de dinheiro público. Só existe uma saída para o HUGV: a demolição completa do hospital e a construção de um novo. Ainda assim, isso não solucionará o problema de má-gestão que, ao que tudo indica, é crônico. Não apenas por culpa de alguns gestores, mas do modelo de gestão atual. É preciso se entender que um Hospital-escola é o local de aprendizado dos estudantes de medicina da instituição ao qual o hospital pertence. Logo, os investimentos são em equipamentos e material para este aprendizado. Se o hospital for obrigado a concorrer com as demais unidades de saúde por verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), por mais nova que seja a estrutura física, administrativamente está fadado ao fracasso.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
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