Não sou afeito a essa história de “Dia do Fulano, do Beltrano ou do Sicrano”. Mas, é fato que na vida em sociedade se deve respeitar os hábitos. É por respeito, carinho e afeto a cada um dos que são e já foram incentivados por mim nas salas-de-aula que deixo a minha homenagem, hoje, ao Dia do Estudante. Aliás, confesso que vivo uma fase de mudança cultural. Tento desfazer-me do vocábulo aluno, substantivo masculino derivado do Latim “alumnu”, ou seja, sem luz. Nos dicionários a definição de aluno é todo aquele que recebe instrução em colégio, liceu ou escola superior: aprendiz, discípulo, educando. Modernamente não se deve nem admitir essa possibilidade de um ser “sem luz”. Vivemos, em sala-de-aula, uma constante troca de saberes, de experiências, de conhecimentos. Prefiro substantivar o adjetivo masculino ou feminino “estudante”: pessoa que estuda. Muito mais significativo que “Aluno ou aluna que freqüenta qualquer estabelecimento de instrução.” É bem-verdade que ainda não me acostumei a falar “meus estudantes”. Sempre sai “meus alunos”, “minhas alunas”. Mas, é só uma questão de hábito, de treinar a mente. Para hoje, fica a minha homenagem àquela pessoa que estuda principalmente aos que estudam comigo. Ou aos que são levados a estudar por meio das minhas estratégias e cobranças em sala-de-aula. Tenho orgulho das conquistas de cada um de vocês: se contribui, de alguma forma, para alguma delas, minha missão de professor está cumprida.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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