Acerta o Governo Federal quando tenta, de todas as formas, diminuir a força das fundações de apoio nas universidades brasileiras. Elas nasceram com o fim de dar agilidade administrativa, porém, ao longo dos anos perderem o foco e serviram mais aos propósitos políticos dos reitores que, com mão-de-ferro, controlavam a aplicação dos recursos em obras, ainda que a infra-estrutura das construções fosse deixada de lado. A coisa funcionava da seguinte forma: prédios eram erguidos, geravam bons votos nas eleições internas, mas, eram vazios por dentro. De organizações de ensino, pesquisa e extensão, passaram a funcionar como construtoras. Chegou-se a falar em uma “década de ouro”. Certamente, deve ter sido para quem administrava as instituições. Descoberta as espertezas, muito além dessa aqui narrada, o Tribunal de Contas da União (TCU) apertou o cerco e as fundações, hoje, começam, enfim, a exercer as funções para as quais foram criadas. Bom para as universidades.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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