As explicações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para o aumento de 559% no preço do Pré-teste do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que subiu de R$ 939,5 milhões para R$ 6,191 milhões, não convenceram ao representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU),Marino Marsico. O preço por aluno saltou de R$ 18,79 para R$ 61,91, mas o Inep justificou que em 2010 haverá quatro aplicações distintas do pré-teste e aumentaram as cidades nas quais o exame será aplicado. O problema é que o Ministério da Educação (MEC) contratou, em licitação, um consórcio que beneficia, entre outras entidades, o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília (Unb), presidido até o ano passado pelo atual presidente do Inep, Joaquim Soares Neto. O procurador diz que as explicações do Inep são aceitáveis, que concede o benefício da dúvida ao Instituto mas que fará uma investigação baseado no fato de que não houve licitação e o valor foi quase multiplicado por sete. Eu que pensei em hoje deixar de falar do Enem, tenho de voltar a falar dele. Será que o presidente do Inep não lembra da mulher de César?
domingo, 15 de agosto de 2010
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