O Projeto de Lei para a Carreira Docente que o Governo Federal pretendente empurrar goela abaixo dos professores da Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) é um tiro no pé. Ao invés de uma Carreira voltada para o ensino, a pesquisa e a extensão, a nova proposta privilegia claramente o professor “aulista” e o “prestador de serviços”. No fundo, transforma a universidade em um escritório virtual, uma gerenciadora da marca, capaz de agregar valor aos serviços prestados pelos seus “pesquisadores”. Com isso, o Governo Federal deixa de cumprir sua obrigação de financiar a Educação Superior que passa a ser financiada pelos recursos captados por esses pesquisadores via projetos. Estimula-se a competição e o individualismo entre os pares e a universidade deixa de ser aquele lócus do coletivo, da resistência em grupo e da luta política. Paga-se um valor fixo-se e cada um que trata de engordar seu salário com bicos (ops, prestação de serviços). Dessa forma, quem vai perder tempo discutindo a Carreira ou participando da luta sindical? Eis o porquê de Adua está na UTI.
sábado, 28 de agosto de 2010
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