Dois motivos me levam a lutar para que A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) tenho candidato, seja forte e recupere a capacidade de luta. O primeiro é a convicção de que a oposição é salutar para a democracia. O outro motivo é pessoal: a gratidão à entidade, única voz institucional a reagir quando, no dia 11 de maio de 2009, fui brutalmente agredido pelo senhor Amin Abdel Aziz Neto, irmão do atual governador do Estado, Omar Aziz (PMN), candidato à reeleição. Não compreendo o porquê de o reitor Hidembergue Frota ter se acovardado e a reitora eleita, Márcia Perales Mendes e Silva, não ter politicamente se manifestado contra a invasão do espaço sagrado da liberdade de cátedra. Nem nos tempos de chumbo da ditadura as universidades eram invadidas e seus professores agredidos. Quando representantes do poder queriam atacar professores, o faziam fora do ambiente ou os seqüestravam. É espantoso, por exemplo, que haja professor encarando como normal, o fato de um estudante, por ser militar, portar armas em sala-de-aula. Isso é uma escandalosa demonstração de analfabetismo político e desconhecimento legal. Militar só pode portar armas em serviço e a Ufam não é um Academia Militar. Portanto, só uma oposição forte, um sindicato forte, que trate a formação política como base para o exercício da autonomia da universidade, teremos uma Ufam combativa, como necessita a sociedade. Não deixemos a Ufam se transformar em mero escritório de prestação de serviços e gerenciamento de marcas
domingo, 29 de agosto de 2010
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