Às vezes sinto-me tradicional demais; outras, avançado além da conta. Sou de um tempo em que trabalhar e estudar eram deveres sagrados. Por isso, não entendo, até hoje um filho ser premiado por ter “passado de ano”. Políticas públicas de inclusão são necessárias e, com tal, devem ser temporárias. Só não tenho clareza se é necessário esse “vale-tudo” na corrida pela implantação de políticas públicas que ocorre entre o PT e o PSDB País afora. Em São Paulo, o governo pagará um “vale-presente” de R$ 50,00 a quem frequentar aulas de reforço de matemática. O programa prevê, ainda, que os estudantes dos 2º e 3º anos do Ensino Médio que possuam desempenho acima da média, receberão uma “bolsa-auxílio” como tutores dos estudantes de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. Esses tutores receberão R$ 115,00 nos três meses de duração do programa. Como política pública de incentivo ao estudo e ao ensino da matemática pode render bons frutos e, talvez, sirva de modelo para programas similares envolvendo a Língua Portuguesa, por exemplo. Tudo é válido se opções forem abertas para a valorização do magistério, por um lado, e para a inclusão de pessoas, por outro. Todo cuidado é pouco para que os vales não se transformem tenham, também, efeito contrário.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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