É com muita emoção que transcrevo a solidariedade manifestada por todos os professores de Jornalismo da Uninorte. Uma Universidade particular com toda essa clarividência em interpretar os fatos nos deixa cientes que que o Ensino Superior brasileiro tem de ser respeitado no conjunto das insituições, sem aquela burra visão de que "só porque é particular não presta." A reação dos professores da Uninorte e interpretação dos fatos são a prova disso. Leiam!
"Prezados,Nós, professores de Comunicação Social e jornalistas abaixo assinado, entendemos que a agressão sofrida pelo professor e jornalista Gilson Monteiro, no dia 11 de maio deste ano, na UFAM, deve ser estendida a toda a categoria de professores e de jornalistas também. Longe de entendermos os detalhes do que aconteceu dentro da sala de aula, nenhuma agressão física deve ser aceita como justificativa para pessoas que se sintam ofendidas seja qual for o motivo.Não é de hoje que temos conhecimento de outras agressões sofridas dentro ou fora da sala de aula. Os motivos são os mais medíocres possíveis:insatisfação com uma avaliação; reprovação e agora também um comentário sobre a cobertura de um fato jornalístico. Se isto não é assunto para serdiscutido em sala de aula, desculpem-nos, fechem as instituições de ensino superior. A Universidade, ao que sabemos, é o lugar das idéias, do debate,das discussões, da civilidade e não da barbárie. Um lugar de construção da autonomia de pensamento, da criticidade e da reflexão, requisitos essenciais para o pleno exercício da cidadania.Na repercussão do fato pela mídia o que mais nos chamou atenção foram pessoas dizendo que o professor "teve o que mereceu". Também é de revoltar a cobertura de alguns jornais, invertendo os valores: o professor Gilson não apareceu como vítima, mesmo tendo sido espancado em um ato de selvageria e covardia, mas sim como culpado. Há aí, portanto, mais uma agressão, desta vez ao jornalismo, aos jornalistas e ao dever da verdade.Nosso manifesto vem para repudiar qualquer ato de violência e também para unir: professores, jornalistas e qualquer categoria que seja ameaçada pelatruculência. Não podemos nos calar diante da barbárie. E, notem, estamos indignados, sim, mas, agora, utilizamos uma única arma: as palavras. É assim que deve (ou deveria) ser.
Segue o link para um manifesto de repúdio à violência e solidariedade ao professor Gilson Monteiro. Por favor, leiam e caso se interessem participem e passem adiante.
http://www.petitiononline.com/mao_1405/
Edilene Mafra / Uninorte.
"Prezados,Nós, professores de Comunicação Social e jornalistas abaixo assinado, entendemos que a agressão sofrida pelo professor e jornalista Gilson Monteiro, no dia 11 de maio deste ano, na UFAM, deve ser estendida a toda a categoria de professores e de jornalistas também. Longe de entendermos os detalhes do que aconteceu dentro da sala de aula, nenhuma agressão física deve ser aceita como justificativa para pessoas que se sintam ofendidas seja qual for o motivo.Não é de hoje que temos conhecimento de outras agressões sofridas dentro ou fora da sala de aula. Os motivos são os mais medíocres possíveis:insatisfação com uma avaliação; reprovação e agora também um comentário sobre a cobertura de um fato jornalístico. Se isto não é assunto para serdiscutido em sala de aula, desculpem-nos, fechem as instituições de ensino superior. A Universidade, ao que sabemos, é o lugar das idéias, do debate,das discussões, da civilidade e não da barbárie. Um lugar de construção da autonomia de pensamento, da criticidade e da reflexão, requisitos essenciais para o pleno exercício da cidadania.Na repercussão do fato pela mídia o que mais nos chamou atenção foram pessoas dizendo que o professor "teve o que mereceu". Também é de revoltar a cobertura de alguns jornais, invertendo os valores: o professor Gilson não apareceu como vítima, mesmo tendo sido espancado em um ato de selvageria e covardia, mas sim como culpado. Há aí, portanto, mais uma agressão, desta vez ao jornalismo, aos jornalistas e ao dever da verdade.Nosso manifesto vem para repudiar qualquer ato de violência e também para unir: professores, jornalistas e qualquer categoria que seja ameaçada pelatruculência. Não podemos nos calar diante da barbárie. E, notem, estamos indignados, sim, mas, agora, utilizamos uma única arma: as palavras. É assim que deve (ou deveria) ser.
Segue o link para um manifesto de repúdio à violência e solidariedade ao professor Gilson Monteiro. Por favor, leiam e caso se interessem participem e passem adiante.
http://www.petitiononline.com/mao_1405/
Edilene Mafra / Uninorte.
Gustavo Soranz / Uninorte.
James Tinoco / Uninorte.
José Nivaldo Xavier / Uninorte.
Judy Tavares / Uninorte.
Leila Ronize / Uninorte.
Maria do Socorro Viana / Uninorte.
Mirna Feitoza / Uninorte.
Márcio Pessoa / Uninorte.
Tatiana Lima / Uninorte.
Paulo Roberto Simonetti / Uninorte.
Wilsa Freire / Uninorte."
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