Os que defendem o fim dos departamentos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) argumentam que se trata de um modelo oriundo do regime militar. Oras, nem tudo o que os militares deixaram foi completamente ruim. As decisões advindas dos departamentos são a forma mais democrática de se gerir uma instituição que necessita da democracia como um néctar para a sua sobrevivência. A experiência da Ufam nas unidades do interior tornou-se um fracasso administrativo por ser centralizador e uma imensa demonstração de autoritarismo. Para uma política administrativa controladora como a atual, pode ser considerado mo modelo exitoso. Na prática, o que se vê são diretores mão-de-ferro, meros seguidores do poder central. Uma demonstração disso foram os resultados das urnas: nenhuma vitória da situação foi acachapante e as derrotas foram vergonhosas. Esse é um belo indicador para se refletir hoje na reunião do Conselho de Administração (Consad) da Ufam, que discute hoje, a partir das às 9h, na Sala dos Conselhos, o fim dos departamentos.
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