terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A turma do incenso

Ontem, quando a atravessa a mata nativa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) rumo à Faculdade de Direito (FD), me veio uma questão: como tratar corretamente as drogas dentro da universidade brasileira? Tomei a liberdade, pois estava apenas absorto em pensamentos, de considerar droga, inclusive, alguns serviços prestados, algumas aulas, bem como o álcool e a maconha. Em quaisquer das perspectivas, ainda mais nessa de tratar os usuários de maconha com licença poética, como “a turma do incenso”, o problema é gravíssimo. Os serviços públicos em geral são uma droga. Os oferecidos em algumas universidades, mais ainda. Principalmente quando o foco está nos estudantes. A universidade prestadora de serviços e de assessoria esqueceu completamente que o maior e melhor serviço que uma universidade pode prestar à sociedade que a sustenta é a formação plena do cidadão para o exercício da cidadania e não-apenas mão-de-obra qualificada para este senhor, este Deus chamado mercado. Ainda assim, até este último reclama, pois o processo de formação, em geral, tornou-se uma droga. O consumo de bebidas alcoólicas nas universidades é um problema. Existe um exército de viciados e dependentes químicos esquecidos, pois o álcool é droga lícita. Algo precisa ser feito por essas pessoas dentro das universidades. Por fim, tem a questão das drogas ilícitas, combatidas com a Polícia Federal e não com políticas adequadas de tratamento aos usuários e reeducação. Não basta dizer não às drogas. É preciso combater todos os tipos de drogas na universidade brasileira com políticas adequadas e eficazes. Que viagem! Terminei a minha.


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