Pega fogo pelo Brasil inteiro a discussão em torno da nova nomenclatura dos cursos na área de Comunicação Social. A questão não é meramente burocrática. Trata-se, no fundo, de uma guerra de egos dos figurões da Comunicação no País. O antes genérico curso de “Comunicação Social”, que formava profissionais habilitados em Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e quetais; agora passa a formar Jornalistas, Relações Públicas, etc. A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) antecipou-se ao próprio Ministério da Educação e, há um ano, criou o noco Curso de Jornalismo. Não se trata de retomar uma denominação dos anos 70. Mais que isso, é assumir a identidade de jornalista na formação e na própria denominação do diploma. Para alguns, a mudança proposta pelo MEC é uma tentativa de “salvar o curso de Jornalismo”. Visão estreita de egos da área, apenas isso. No Jornalismo, pelo menos do ponto de vista pedagógico, provamos estar anos luzes a frente das discussões hoje realizadas no Brasil. Que o Brasil respeite a Ufam.
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