Para alguns, o exercício da autonomia da universidade brasileira é agir de forma irresponsável e cometer quaisquer tipos de arbitrariedades. E a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) viveu oito anos nos quais se usou e abusou desse discurso da autonomia para “jogar na lama” a imagem pública da instituição. Talvez, por isso, e para preservar a tão aranhada imagem da Ufam, a reitora, Márcia Perales, tenha aceito, de imediato, a sugestão do Ministério Público de “vigiar” eletronicamente os professores que participam das bancas de seleção e concurso. Magnífica reitora, existe o Tribunal de Contas da União (TCU) para fiscalizar suas contas e os atos administrativos. A senhora aceitaria que todas as suas reuniões de trabalho fossem filmadas? Abria mão da sua autonomia de reitora? Reflita um pouco mais sobre essa medida e não se vergue. Não aceite prontamente medidas que, ao invés de consolidar o exercício da autonomia de forma correta, ameaçam a instituição.
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