Os reitores das universidades federais que aderiram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisam urgentemente mudar de atitude. Para induzir a adesão ao Enem, o Ministério da Educação (MEC) “vendeu” a idéia de que o Enem era um exame seguro e que poderia ser utilizados pelas universidades como forma de ingresso. O que se vê, a cada dia, são denúncias de que não há a mínima segurança das provas após a impressão. O que um dos jornais de Manaus denunciou o “abrigo” das provas nas próprias casas dos coordenadores, parece ocorrer no Brasil inteiro. O MEC preocupou-se em “vender” as benesses do exame mas se esqueceu de assegurar a legitimidade do processo inteiro. Para completar, rompeu o contrato com o consórcio que realizaria a impressão e distribuição das provas. Com isso, o novo Enem só deve ocorrer no final do novembro ou no início de dezembro. O Enem se revelou frágil e muito mais passível de fraude que os antigos vestibulares das universidades. Reitores e reitoras, se uma atitude firme o próximo ano letivo será comprometido pelo Enem. Corram!
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