Durante o processo de consulta à comunidade para a escolha do novo reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizada em abril do ano passado, posicionei-me contra o uso do Enxame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única forma de substituição do Processo Seletivo Macro (PSM), antigo Vestibular, por entender que promoveria uma concorrência nacional. Os adeptos da livre-concorrência em todos os níveis, do econômico ao educacional, devem estar felizes da vida. A concorrência agora para ingressa na Ufam é nacional, ou seja, os estudantes locais correm o risco de ficar de fora ou ser minoria. Ao me posicionar contrário ao Enem temia, exatamente, que nos anos iniciais, os estudantes de Manaus ficassem de fora. Os defensores da concorrência ampla argumentam que, com o passar do tempo, o nível de educação de todos os estados brasileiros tenderá a se igualar exatamente em função do Enem. Talvez, sim, talvez, não. É fundamental que haja um estudo, ao final do processo, para se detectar o perfil dos ingressantes e verificar se serão confirmadas ou não as suspeitas de que estudantes de fora de Manaus ocuparão as vagas dos cursos mais concorridos da Ufam.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.