Ë impressionante como, em alguns casos, a Administração de organizações públicas abusa de brincar de democracia: apresenta pacotes de democracia com gosto acre de ditadura. Espera-se que isso não ocorra na Estatuinte da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A comunidade não agüenta mais ser chamada para discussões cujos pacotes de decisão foram tomados em comitês gestores ou coisas similares. Não se pode convocar uma Estatuinte para decidir exatamente o que os dirigentes desejam que seja decidido. Esse é um momento crucial para a Ufam avaliar as práticas administrativas e pedagógicas e ressurgir com agilidade e respostas para as demandas da sociedade. Caso isso não ocorra, melhor não brincar de democracia. Os segmentos organizados da instituição precisam esquecer a prática da bajulação explícita e pensar na Ufam. Sem isso a Estatuinte é mero instrumento decorativo para firmar a imagem de uma administração democrática mas que, na prática, configura-se tão autoritária, ou mais, que a administração anterior.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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