segunda-feira, 17 de maio de 2010

Educação formal

É engraçado ouvir e ler dos lingüistas que “o importante é comunicar”. Não discordo e até defendo que ninguém seja discriminado por “falar errado”. No entanto, não se deve esquecer que fazemos parte de um sistema formal de educação. Portanto, é nosso dever comunicar por intermédio da língua formal, bem como conduzir o processo de troca de saberes também, tendo como base, a língua formal. Nossos estudantes participam de concursos públicos de provas e títulos nos quais cobram o uso formal da língua. Não duvido que a língua é inclusiva e exclusiva dependendo do uso que dela se faz. No caso da escola formal, porém, não se pode tergiversar: ou se discute o preconceito lingüístico mas se tenta destruí-lo por meio da língua formal ou se termina por perenizá-lo. No momento em que a escola formal não prepara para o convívio social formal, acaba contribuindo para que o preconceito lingüístico se alastre.

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