domingo, 17 de outubro de 2010

Adesão não-obrigatória

Há manifestos de para todos os gostos e matizes a circular na Internet. Uns dizem sim à Dilma outros dizem não a Serra e vice-versa. Entre os professores universitários, os pró-Dilma são a maioria absoluta. No entanto, nada obriga nenhum cidadão brasileiro, apenas pelo simples fato de ser professor ou técnico de uma universidade pública, a votar em Dilma Rousseff (PT) e a não votar em José Serra (PSDB). O voto é a máxima expressão da liberdade de um ser humano. E o é secreto exatamente para evitar o patrulhamento. Não aceito que se vigie a posição política de ninguém. O ambiente da universidade, em tese, tem de ser de plena liberdade. Ninguém, jamais, pode ser condenado por defender Dilma assim como não merece a forca por ser eleitor de Serra. A adesão aos manifestos pró-Dilma não é obrigatória. Lembrem-se disso! Se ninguém puder votar de acordo com a sua consciência, que tipo de democracia defendemos? Há valores que estão acima das preferências políticas. Devemos preservá-los sob pena de ferirmos mortalmente os direitos individuais. E sem eles, adeus democracia.

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