Há princípios e diretrizes que norteiam o comportamento de uma universidade que jamais deveriam ser nem rediscutidos a não ser com o intuito de aprimorá-los. Um deles é o da decisão colegiada. Jogar essa conquista fora seria abrir mão de anos e anos de luta pelo processo de redemocratização, não-apenas da universidade brasileira, mas da sociedade. Até mesmo nas organizações que visam o lucro o princípio das decisões colegiadas (ou coletivas) ganha força a cada dia. Nas universidades brasileiras, porém, os últimos reitores implantaram uma política de racionalidade administrativa que centraliza as decisões, esvazia o poder das instâncias colegiadas e destrói o pilar da convivência democrática, uma vez que a negociação e o convencimento, salutares para o processo decisório coletivo, esvaem-se. Se há uma tendência à centralização administrativa, precisamos combatê-la. A decisão colegiada é essencial para a troca de saberes e a vivência democrática em uma instituição que administra saberes. Dela não podemos abrir mão.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
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