É bem verdade que os manuais de Administração apregoam que administrar “é conduzir racionalmente as atividades de uma organização”. No entanto, a universidade é uma organização diferenciada, que administra saberes e egos. Logo, não se pode olhá-la com olhos de uma empresa qualquer. Empregar métodos e ferramentas usadas na administração, diria, “normal” é correr o risco de limpar a instituição da essência basilar de uma universidade: a política. Centralizar, portanto, é ferir de morte as decisões coletivas e empurrar a organização para um estilo “comum” de administrar. Na universidade, planejamento, estrutura (ou seja organização), direção e controle são diferenciados. Embora estruturalista e funcional em essência, a universidade tem o dever de lutar para fugir desse modelo decisório. E trata-se de um desafio coletivo.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.