Causou estranhamento em algumas pessoas o fato de eu, professor Gilson Monteiro, criar o Grupo de Estudos e Pesquisas em Linguagens, Mídia e Moda (MIMO) no Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura (PPGSCA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É simples! Meu texto “A metalinguagem das roupas” está na eletrônica Estética, da Universidade de São Paulo (USP), no segundo número de 2009, publicado em janeiro de 2010. O texto, produzido em 1996, portanto, tem 14 anos, foi republicado pela USP, uma das maiores universidades da América Latina, em 2009, 13 anos depois, se mantém tão atual quanto na época em que foi produzido. Sou citado como pensador de moda, em função do texto, ao lado de ninguém menos que Roland Barthes, Umberto Eco, Jean Boudrillard, Michel Mafesoli, Nestor Garcia Canclini e Gilles Lipovetisky, entre outros. Aparecer em obras acadêmicas ao lado de pensadores como esses, deve ser motivo de orgulho não apenas para mim, mas, para a Ufam inteira. Com um artigo de final de disciplina no meu mestrado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), produzido há 14 anos, tornei-me pioneiro em apresentar a moda como linguagem, e transformei-me em referência nacional e internacional na área. Pensei: por que não usar todo esse patrimônio acadêmico em pesquisas que gerem artigos e tragam a moda para o patamar de respeito acadêmico que merece? Sem nenhum tipo de pedantismo, as referências que fiz aqui são apenas para explicar o motivo de eu ter criado um grupo de pesquisa para estudar moda.
sábado, 9 de outubro de 2010
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