A nós, os professores e
professoras, do Ensino básico ao superior, não nos é dado o direito de não
saber interpretar textos. Se o fazemos equivocadamente, ainda que seja apenas
em um parágrafo, ou o fazemos por maldade, vontade de manipular o que foi dito
ou, o que é grave demais, é por não sabermos interpretar mesmo. Interpretar
textos, em si, é interpretar a própria realidade. Ao manipularmos a forma de interpretar
o discurso alheio, ao que parece, não o fazemos por desconhecimento ou
incapacidade e interpretar. Quem sabe, não passa de uma tentativa de alfinetar o
outro, claro, sem categoria suficiente. O que torna a nossa interpretação, mero
instrumento de galhofa. Interpretar é nosso papel. Brincar com a realidade também,
lógico, em textos literários. Qualquer outro modo de interpretação é coisa de
quem não tem coragem de falar diretamente e fica a mandar recados. Ignorar, no
caso de professores e professoras, às vezes, é o melhor caminho.
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