terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Quando a amizade vale mais

Impressiona-me que em uma universidade, na hora da escolha dos seus dirigentes, pessoas consideradas profissionais de altíssima qualidade, votem “por amizade”. No limite, é algo como uma espécie de “compra de votos sentimental”. A pessoa chegar para você e dizer que reconhece todo o trabalho realizado nos últimos anos (a construção do novo HUGV, por exemplo), mas, que votará em outra pessoa porque é amigo do candidato a vice, destrói qualquer discurso contra “a política lá fora”. Ter a oportunidade de avaliar e escolher, porém, se deixar levar pelo sentimentalismo, pela amizade pessoal, é tão igual ao que se faz na política fora da universidade que assusta. Quando o corporativismo está acima das questões objetivas de análise, a amizade é moeda de troca. Uma lástima que isso aconteça justamente em uma universidade!


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