Impressiona-me que em uma
universidade, na hora da escolha dos seus dirigentes, pessoas consideradas
profissionais de altíssima qualidade, votem “por amizade”. No limite, é algo
como uma espécie de “compra de votos sentimental”. A pessoa chegar para você e
dizer que reconhece todo o trabalho realizado nos últimos anos (a construção do
novo HUGV, por exemplo), mas, que votará em outra pessoa porque é amigo do
candidato a vice, destrói qualquer discurso contra “a política lá fora”. Ter a
oportunidade de avaliar e escolher, porém, se deixar levar pelo
sentimentalismo, pela amizade pessoal, é tão igual ao que se faz na política
fora da universidade que assusta. Quando o corporativismo está acima das questões
objetivas de análise, a amizade é moeda de troca. Uma lástima que isso aconteça
justamente em uma universidade!
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