Há anos o físico Fritjof Capra prega, em seus livros,
principalmente na obra Conexões Ocultas, o conceito de “ecologia profunda” e a
necessidade de o ser humano passar por o que chama de alfabetização ecológica.
Fosse realmente praticada como propõe Capra, haveria uma revolução pedagógica
inclusive nos métodos e nas metodologias. Seria necessário praticar o que Edgar
Morin chama de “religação dos saberes”. O saber científico teria de reconhecer
e dialogar com o saber tradicional, das comunidades, da vida. É bem-verdade que
parte das universidades brasileiras já abre as portas para Capra, Morin,
Maturana e Varela e para os demais autores que contestam a forma tradicional de
a academia ver o mundo. Paul Feyerabend, desde seu “Contra o Método”, passando
por “A Ciência em uma sociedade livre” e chegando a “Adeus à razão”, ainda precisa
ser melhor estudado. A academia ainda precisa conhecer “A biologia da crença”,
de Bruce H. Lipton. Há entraves, mas a Ciência, os cientistas e a academia
começam a derrubar muros e a reconhecer que o método científico não é a única
forma de produzir conhecimento: esse é um dos passos para uma alfabetização
ecológica que, ao que parece, está em curso.
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