Ontem, comentei neste espaço, sobre o uso do celular em
sala de aula. É preciso ficar bem-claro, e talvez isso não tenha sido dito
ontem, que todo o processo educacional baseia-se no contrato social que se estabelece
nos primeiros dias de aula, de convivência com a turma que se está a trabalhar.
Antes de tratar do uso do celular, a primeira coisa que lembro a eles e a elas
é que existem algumas “palavrinhas mágicas”: bom dia, boa tarde, com licença,
por favor. Transparência e respeito, portanto, são a base desse contrato. Em
seguida, deixo claro aos estudantes, que todos, inclusive eu, podemos ficar o
aparelho ligado, claro, no modo silencioso. Devem, porém, se acostumar a só
atender fora da sala e a pedir licença a mim e aos colegas da turma para se
retirar da sala. É mais do que evidente que usam o aparelho, também, para,
desrespeitosamente, por exemplo, tuitarem enquanto o professor ministra a aula.
Sem que seja uma obrigação, procuro incentivar todos e todas a me seguirem nas mídias
digitais. Quer no horário da aula quer fora dele, não há melhor forma de o
professor avaliar seu desempenho. Já tive casos de estudantes que, sem nenhuma
sensibilidade, queriam resolver problemas eminentemente de sala de aula no
Twitter ou no Facebook. Mais uma oportunidade de explicar, didaticamente, que
há problemas que podem sim, ser discutidos abertamente, outros, porém, devem
ser discutidos apenas no grupo: entre os estudantes e o professor.
Estabelecidos os limites da convivência respeitosa, tudo pode.
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