Cada dia que passa mais me convenço que não há a menor
possibilidade de se praticar a “Educação libertadora” e outros chavões do
gênero se a própria sociedade não é libertadora. É evidente se a sociedade é
careta a castradora, a Educação também o será. Dessa forma, falar em “Educação
libertadora” é um eufemismo que não leva em conta o processo de aprendizagem
fora da escola, ou seja, ao longo da vida. De que adianta o professor (ou a
professora) querer um estudante politizado e participativo se, na política, a
participação ocorrer, quase sempre, na base franciscana do “é dando que se
recebe”? Educar para a libertação e para o exercício pleno da cidadania, antes
de ser um apontamento escolar, é uma prática de vida. Em assim não sendo,
bordões são meras palavras jogadas ao vento.
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