A Educação Superior brasileira, desde o governo FHC e
refinado pelo Governo Lula, implanta uma tendência de universalização ensino
técnico. Nada contra a expansão das escolas técnicas país afora. No entanto, é
um erro grave querer que as universidades públicas brasileiras também se
transformem em mero lócus de transmissão do fazer. A universidade é o local de
se pensar o fazer e não apenas de se ensinar a fazer. Não é de hoje, também, há
de se admitir, a exigência dos estudantes, por conseguinte, da sociedade, de
que as disciplinas de formação humanísticas sejam retiradas das estruturas curriculares,
principalmente nos anos iniciais. Grande parte das universidades, inclusive a
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), cedeu a essa espécie de pressão. Com
isso, a formação humanística para a vida deu lugar à formação para o mercado. E
esse é o perigo: formar exclusivamente para o mercado. Há que se repensar esse
caminho a fim de que a universidade cumpra a missão de universalizar o saber e
não apenas o fazer.
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