Talvez,
não demore, e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) seja obrigada a fazer uma diferença fundamental entre o professor (e a
professora) publicador de artigo e o professor efetivamente produtivo. Esta
diferença precisa ser levada em conta na hora de avaliar um Programa de Pós-graduação.
O professor publicador de artigos vive para isso: respira 24h o documento de
área e só orienta pesquisas que envolvam a área de concentração e a linha de
pesquisa com a qual trabalha. Por outro lado, participa pouco da vida do
programa, uma vez ou outra está nas reuniões do colegiado, recusa-se a ministrar
disciplinas; quando não, uma ou outra, também. Enfim, “joga com o regulamento
embaixo do braço” para se manter no topo da área. Normalmente, pensa assim: “que
se danem os mais fracos”. Se eu consegui, todos devem conseguir ser como eu.
Há, porém, os que, embora menos produtivos, participam das reuniões e
comissões, emitem pareceres, orientam estudantes, ministram disciplinas e se
preocupam com o papel social do programa e não apenas o próprio papel social. E
há, evidentemente, os que nada publicam e só estão dos programas de
Pós-graduação pelo status. E eu vos pergunto? Para a sociedade, qual é o melhor
perfil? De publicador ou de produtivo? Porque, ao meu ver, produtivo é aquele
que, além de publicar artigos, preocupa-se com a vida do Programa. Mas, é só o
meu jeito de olhar o problema!
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