Culturalmente,
ao que parece, talvez como uma perniciosa herança judaico-cristã, fomos criados
para ter um cristo a salvar os inócuos pecadores. Talvez, por isso, jamais
reconheçamos o trabalho de quem nos dá autonomia, base do princípio das
universidades públicas brasileiras. Acontece que, a autonomia, como bem prega,
inclusive a Bíblia, parte do pressuposto de que, com a corda nas mãos, no
limite, posso até me enforcar. Depois que você põe a corda no pescoço, espera
que o cristo apareça e te salve. Na prática, não funciona assim: quando você
tem autonomia de tomar decisões, é totalmente responsável pelos erros e
acertas. Se você é alertado que está na beira do precipício, mas, ainda assim,
insiste em ficar ali. Mais que isso, em dar passos para a frente, “então morra”.
Esse é o preço da autonomia!
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