sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Somos apenas o que produzimos

Hoje, no Brasil, há um equívoco grave em relação ao processo de avaliação. Em todos os níveis. Se tivéssemos um lema para este momento seria: “somos o que produzimos”. Como reflexo deste olhar, pouco importa a qualidade e a inserção social de o quê se faz, mas, a quantidade de o quê é feito. É como se fossemos jogados em uma máquina de produção de papers e artigos na qual os livros foram para o plano secundário. Não me espantará nem um pouco se, em breve, passarmos a ser avaliados pelos números de curtidas que obtivermos em nossas postagens. Ou o número de Twitters retuidados e coisas do gênero. É pouco! Empobrece o processo. Mas, atende, plenamente, a necessidade de alguns colegas “avaliadores”. A capacidade inventiva conta pouco. Vale mais seguir os “documentos de área”. Regras estabelecidas para que a elite produtiva não peca o controle sobre o processo.


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