domingo, 26 de novembro de 2017

Existimos para mudar a sociedade

Ainda sobre o tema de ontem aqui exposto, não posso admitir o discurso atrasado e reacionário de que “somos um espelho da sociedade”. Ora, se a universidade existe para ser espelho da sociedade, não deveria nem existir. Aliás, talvez, por isso, esteja correndo tanto risco: nossa miopia não nos deixa enxergar que fizemos pouco ou quase nada para mudar a sociedade. Somos cobrados por um único item que atende pelo pomposo nome de “empregabilidade”. É pouco. Como defendo que ao invés de sermos o espelho da sociedade devamos ser “o espelho para a sociedade”, defendo, com unhas e dentes, que tenhamos de ter posturas internas adversas de o que se vê, principalmente na política universitária. Vejamos um exemplo muito simples: não sabemos lidar com generosidade e afeto. Ou confundimos, ou respondemos com as mais rasteiras traições nas nossas relações internas. Como podemos cobrar comportamentos generosos e afetuosos da sociedade? Se realmente existimos para mudar a sociedade, como defendo e acredito, teremos de refletir cada um dos nossos atos diários. Para mudarmos a própria universidade na qual trabalhamos.


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.