sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Prisioneiros da burocracia mental

Entendo, submeto-me, mas, não compreendo a prisão burocrática na qual nos metemos nos órgãos públicos. E não é só para o público externo (coitado de quem precisar de algo no setor público). Ultimamente, por conta da minha redistribuição da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) para a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), ocorrida em setembro deste ano, fui obrigado a lidar com “pequenos entraves” burocráticos (para ser justo, muito bem resolvido em ambas as IES), porém, incompreensíveis para a minha já usada cabeça de 54 anos. Por exemplo: qual o motivo de me exigirem comprovante bancário, de residência e quetais se na minha pasta já constam todos estes documentos? Serei eu obrigado a provar que sou servidor da instituição que me paga religiosamente em dia todos os meses? Ao que parece, erguemos uma trincheira mental e dela não queremos nos libertar nunca.


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