segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Nossos arraigados preconceitos

Hoje, aos 54 anos, tenho penado para aprender Inglês. É certo que, na minha infância, não pude fazê-lo pela falta de dinheiro dos meus pais: mal dava para estudar, digamos, o normal, na escola. Depois, ao ingressar como estudante de Jornalismo, depois Letras, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), mal cursei o Inglês exigido no curso (havia a exigência de uma Língua Estrangeira, se não me engano, em dois períodos). Flertei com o Inglês e o Francês, enquanto passeava pelo Latim (o professor Antônio Valente que o diga). Depois disso, virei professor da própria UFAM e, por ideologia, pensava: “se eles nos obrigam a falar o Inglês quando vamos lá, devem ser obrigados a falar Português aqui. E se somos obrigados a ouvi-los em Inglês, eles devem nos ouvir em Português e contratar intérpretes”. Os anos se passaram, o preconceito foi vencido e estou eu, aqui, a me arrebentar para aprender Inglês. (Sem comentários).


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