O palanque e a vida acadêmica

Já participei de duas consultas como candidato, duas como eleitor e uma no cargo de Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Resumo desta ópera-bufa acadêmica: “As pessoas mentem, quase esfolam as outras e depois aparecem com o papo de “o palanque terminou”, “vamos construir juntos” e coisas do gênero. Ontem comentei no meu Facebook sobre o assunto: “Na Universidade como na vida, a cretinice impera. Que os deuses e Orixás me livrem dos canastrões!” Tenho críticas contumazes a este tipo de prática. É como se “os fins justificassem os meios”, mas, sem seguida, tudo pudesse ser apagado. Tal prática, ao que me parece, tem origem na política tradicional e foi trazida, com todos os defeitos possíveis, para o interior das universidades públicas brasileiras. Se queremos mudar a sociedade, é inaceitável que, justamente no que ela tem de pior, a política, a tenhamos como espelho. É uma boa reflexão para um sábado.

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