quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Populares, populistas e democráticos

Desde a época que vencemos os cânones da ditadura na área de Educação, temos escolha direta para diretores de escolas e reitores de universidades, nos Institutos Federais e nas Universidades. É necessário, no entanto, encarar de frente um problema: a regra vigente, como diria um comentarista esportivo, “é clara”. As escolhas devem ser feitas no máximo conselho da Instituição, com regras claras de composição: 70% para professores, 15% para TAEs e 15% para estudantes. Com isso, se apela para uma artimanha: a consulta pública. Que deve ser informal. Logo, o processo, no final das contas, resta sempre fragilizado. Ora, nós, professores, professoras, técnicos e estudantes, que já peitamos até a ditadura, porque aceitamos um jogo de faz-de-conta e não partirmos para tornar legal, claro e límpido? Para quê corrermos o risco de ficarmos, a cada consulta, à mercê dos radicais? Afinal, eles, os radicais, se quiserem, melam o processo. Sem falar que fica cada vez mais difícil selecionar entre os populares, os populistas e os democráticos. É nosso dever enfrentar o problema. E resolvê-lo!


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