Os sem-partido, mas, como muito ódio

O tal movimento “Escola Sem Partido” tomou partido. E de o quê há de mais execrável na sociedade; os fascistas e nazistas. Foram ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e conseguiram a suspensão da regra prevista no edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que permite zerar a prova de redação de quem desrespeitar os direitos humanos. E, o que não é nenhum espanto neste Brasil de nossos deuses togados, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, manteve a decisão do TRF. Assim sendo, na prova de redação do Enem, hoje, nazistas, fascistas, membros do Escola Sem Partido e do MBL poderão destilar ódio à vontade. O estado, desde que foi inventado, tem o dever de proteger as minorias. No Brasil dos últimos acontecimentos, o estado só protege os sem-caráter e os sem-vergonha. A liberdade de pensar é sempre plena. A de expressar o pensamento, jamais. Sob pena de o tecido social ser completamente destruído. Pensemos! E oremos! Rezemos e quetais!

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