Ontem à
tarde, depois de ter postado aqui neste mesmo espaço “As universidades públicas na UTI”, comecei a me
ver lá no futuro: uma cambada de jovens professores, contratados pelas OSs,
explorados até a última gota de sangue, e eu ali pelos cantos. Um dinossauro,
que não aceitou se aposentar. Eu e mais alguns colegas da resistência física
somos o que ainda restou da universidade pública brasileira. Postei no
Facebook, imediatamente: “De tudo que já sofri, o que mais me dói é ver a
universidade pública brasileira ser destruída aos poucos. Olhos marejados!!!!”
Tudo o que foi construído com a luta de muitos professores, a custa de muitas
greves mal-entendidas, está em fase terminal de destruição. O que mais me dói é
que este processo, ainda que indiretamente, tem a cumplicidade de muitos de nós,
professores e professoras. No mínimo por não termos conseguido convencer a sociedade
da importância da universidade pública para a própria sociedade. Dói de novo!!!
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