sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Aulas remotas podem expulsar estudantes

 Nós, os professores e professoras, devemos ter o mínimo de coerência no processo de retorno às aulas de forma remota, que antigamente recebia o nome de “mediada por computadores”. Se cada um de nós mantivermos a postura “arrogante” das aulas tradicionais (presenciais) provocaremos uma debandada nunca vista antes na educação brasileira. Vejamos um só exemplo: se você ministrava quatro horas por dia de aula presencial, não pode imaginar que cada estudante terá condições (inclusive psicológicas) de fazer quatro horas de atividades remotas. Aulas remotas significam atividades deverão ser “postadas” para que os estudantes as façam de acordo com as suas possibilidades. Porque essas “possíveis possibilidades”, na prática, não existem. Imaginemos uma família formada por quatro pessoas que estudem no mesmo turno da noite. Se as “aulas remotas” forem ministradas no mesmo horário noturno, por exemplo, todas as quatro pessoas deverão ter um computador para acesso remoto. Transferir a “sala de aula” para a casa das pessoas é um erro crasso em qualquer situação. Piora ainda, em tempos de pandemia. Professora ou professor: reflita sobre isso antes de “entupir” os estudantes de atividades. Na melhor das hipóteses, vão abandonar as aulas. E a tragédia será muito maior.

 

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