Tenho
me observado na sala de aula e cheguei a uma conclusão: a idade gera menos
grosseria. E por que digo isso? Lembro-me de um tempo que as estudantes ficam a
“fazer unhas dentro da sala de aula”. Eu parava a aula e esperava. Tudo mundo
ficava a me olhar. E eu quieto. De repente, a “dona do salão de beleza”
perguntava: o que foi, professor? E eu: depois que você terminar de fazer as
unhas eu continuo a aula. Não quero atrapalhar você. Hoje eu não faria isso.
Quando revejo tudo na memória, a mim me parece uma grosseria sem limites, muito
embora, a grosseria da estudante também tenha sido grande. Nem sei qual a forma
correta de ser didático. Mas, só sei que fui grosso demais numa hora dessas.
Ninguém ensina ninguém à base do constrangimento. Refletir sobre os próprios erros
talvez seja a melhor lição.
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