Quando, em 2013,
loco após as eleições de Dilma Roussef (PT) e a reação destemperada de Aécio Neves
(PSDB) cravei que se criava condições para a eleição de uma chapa formada por
Jair Bolsonaro e Levy Fidelix, nos corredores da Universidade Federal do
Amazonas (UFAM), onde trabalhava, muitos colegas da dita “esquerda” disseram
que eu era um porra-louca e que não havia clima para isso. Sábio, Luiz Inácio
Lula da Silva, o Lula, ao final do segundo mandato, com 80% de aceitação
popular, tinha totais condições de mudar a Constituição e se candidatar a um
novo mandato. Ganharia com folga! E, muito provavelmente, ainda estaria a
governar. Preferiu seguir a Constituição que ajudara a fazer. Foi a maior lição
deixada por ele: respeito à Constituição e aos poderes da República. Quer
queiram, quer não, Lula é um estadista. Evo Morales deveria ter aprendido com
ele antes de rasgar a Constituição da Bolívia. Talvez tivesse evitado o Golpe
de hoje. A esquerda da América Latina não pode criar condições para golpes. Deve
deixar que os golpistas golpeiam por si.
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