Ao ser lançado pelo Governo Federal, o Programa Universidade Para Todos (Prouni) recebeu críticas até do Partido Comunista Brasileiro (PC do B). Na universidade pública e fora dela, as reações foram raivosas. Passeatas, manifestações e artigos criticavam “o governo transferir dinheiro” para as universidades particulares. O Prouni, na verdade, é uma ideia tão simples quanto a da Zona Franca de Manaus: trocar possíveis créditos palpáveis por algo plausível no agora. Nunca houve transferência de recursos: o que há é uma troca de créditos podres por vagas para pessoas carentes, com renda familiar abaixo de 1,5 salário mínimo. Fui uma das poucas pessoas a defender o Prouni, contra tudo e contra todos. Qualquer forma de dar oportunidade de acesso ao saber para os menos ricos jamais pode ser criticada. Este ano o Prouni superou a casa de um milhão de inscrições para o primeiro semestre de 2011. O programa oferece 80,5 mil bolsas integrais, e 42,6 parciais. Para participar, o estudante deve ter concluído o ensino médio em escola pública e renda média familiar inferior a 1,5 salário mínimo. De tão boa a ideia foi copiada por prefeituras e estados no País inteiro, inclusive, a Prefeitura Municipal de Manaus.
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