Um dos itens mais exigidos das universidades, centros universitários e faculdades para o processo de autorização de novos cursos e renovação de reconhecimento de cursos existentes são as bibliotecas. Isso vale, também, para os Programas de Pós-graduação. No entanto, o Ministério da Educação (MEC), em pouco tempo, terá de rever alguns dos princípios das normas que regem o item “bibliotecas”. Não que diminuir as cobranças principalmente em relação ao acervo. Não se faz Educação Superior sem uma boa biblioteca, equipada, principalmente, com livros. Há, porém, que se incorporar aos formulários e mecanismos de avaliação a questão dos “acervos virtuais”. Os tempos são outros, a juventude atual já se adaptou às lituras na tela e não quer mais saber de ler no papel. Na prática, o que acontece? Bibliotecas extremamente equipadas, inclusive com livros, são pouco-visitadas. Logo, é preciso, além dos livros e equipamentos de informáticas, uma política de valorização da biblioteca como o coração da instituição. Sem isso, as bibliotecas correm o risco de se transformar em item essencial para o MEC e não para os estudantes, esses sim os maiores beneficiados por elas.
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