Quando digo que a
universidade brasileira só tem paralelo na igreja e no exército há quem
considere um exagero. Mas, quando o faço, é uma forma de ironizar a dicotomia
entre o discurso e a prática. Enquanto, no discurso, a universidade é um lugar
no qual se pode duvidar até da existência de Deus, na prática, não é bem assim.
Não somos educados para respeitar as diferenças, ainda mantemos um nível de
preconceito em relação à opção sexual de cada uma das pessoas acima do
aceitável e, pasmem, leitores e leitoras: o machismo ainda é exacerbado na
instituição. Temos de conviver com a caretice nossa de cada sem, no entanto,
demonstrá-la. Talvez se fossemos capazes de assumir que somos caretas por natureza,
fosse mais fácil mudar.
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