Há, nas universidades
brasileiras, um movimento similar ao que ocorre nas ruas e nas Mídias Digitais:
cobranças éticas extremistas, quase fundamentalistas, de quem, nem sempre, é
tão ético quanto propaga ou cobra dos outros. Entendo que só quem é puro e
casto tem o direito de cobrar dos outros o comportamento que nunca teve.
Recentemente, li e vi, de um professor, cobranças de comportamento
institucional tão extremas, baseadas no que ele ouviu dizer. Não seria um ato
de extrema violência condenar alguém a ser proibido de entrar no espaço da
universidade apenas pelo que se ouviu dizer? Quer dizer que se alguém for
acusado, sem que seja julgado ou condenado, ficará proibido de entrar na universidade
brasileira? A ética que se cobra dos outros ou da instituição talvez não seja a
mesma que se demonstra dia após dia. Interessante seria que as pessoas, em
todos os níveis, avaliassem as besteiras que dizem ou escrevem. Sob pena de se tornarem
escravos das próprias palavras.
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