Considero o trote praticado
por estudantes mais antigos contra os iniciantes, os chamados calouros, uma
violência brutal, insana e inaceitável. Obrigar colegas a desfilarem amarrados,
usando palavras de ordem preconceituosas contra os próprios colegas calouros ou
sujá-los com farinha de trigo e ovos, para mim, possuem o mesmo grau de
constrangimento e violência. Se, por princípio, defendemos um mundo mais justo,
mais humano, no qual as diferenças sejam respeitadas, não podemos aceitar, em
hipótese nenhuma, que estudantes, pelo simples fato de serem iniciantes, sejam constrangidos
ou tratados com tamanha violência. É nosso dever de educadores, professores e
professoras, combater qualquer tipo de violência dentro das universidades. E o
primeiro passo é tentar convencer os estudantes a abandonarem definitivamente quaisquer
tipos de trotes que envolvam constrangimento e violência. Só assim teremos uma
universidade melhor e mais humana.
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