Há, inclusive entre os próprios
membros da comunidade universitária, um problema de identidade que, pelo jeito,
nunca se resolve: o perfil dos egressos. A comunidade equivocadamente cobra que
a Universidade forme técnicos para o mercado. Em Manaus, a cobrança é ainda
maior: a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) deve formar mão de obra
qualificada para o Polo Industrial de Manaus (PIM). Equivoco, erro crasso,
falta de conhecimento sobre o papel da universidade. A universidade deve formar
pensadores, cientistas, empreendedores. Deve formar sim, inclusive, para o PIM,
dirigentes, pessoas que trabalhem no nível estratégico. Pelo perfil híbrido dos
formados, que não deixam de aprender, ainda que de forma pouco profunda,
técnicas, a universidade também pode formar para o nível tático. Mas, quem
quiser profissionais para o nível operacional não podem buscá-los na
universidade, portanto, na UFAM. Antes de cobrar das universidades, assim
sendo, da UFAM, as pessoas devem ampliar o universo das leituras e da visão
sobre o papel da universidade. Para não quererem da UFAM o que ela não pode
dar.
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