domingo, 17 de maio de 2015

A vida como a melhor escola

Hoje, pela manhã, mais uma vez aprendi que a vida é a melhor e, escola. Após terminar minha malhação diária, tomei o tradicional banho. Ao sair do banheiro, encontro outro colega de academia cujo nome não sei (e nem perguntei). Ele subiu na balança, disse que tinha perdido um quilo, mas, precisava estar com aquele peso na hora da luta que faria à tarde. Passou a fazer alongamentos e eu, para não ser indelicado, e em resposta ao comentário solitário que ele fez falei que, por mais experiente que a pessoa seja, sempre fica nervoso antes de uma competição. Ele, então, disse que não estava nervoso agora. Mas, que já tinha participado de uma competição e ficado em terceiro lugar. Disse que não ganhou o título porque esteve por quebrar o braço do adversário, mas não o fez: “Nenhuma medalha vale o braço que brado de alguém”. Disse a ele que não vejo lutas de esportes violentos, desejei boa sorte na luta de hoje e fomos embora. Saí de lá com a sensação de que deveria partilhar a lição que aprendi com ele: por mais violento que sejam os esportes, há pessoas que fazem a diferença. A vida, às vezes, é a melhor escola.


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